Nome da Aluna: Amanda Franceli G. Rodrigues
1-INTRODUÇÃO
1-INTRODUÇÃO
O presente estudo tem por
objetivo definir os direitos assegurados por Lei ao deficiente mental e ao portador de doença mental, pois no
Brasil foi apontado cerca de 1,3 milhão de brasileiros que sofrem de
transtornos mentais e não tem acesso a tratamento médico adequado conforme
aponta pesquisa realizada pelo Ibope.
2 – CONCEITOS
DE DEFICIENTE MENTAL
Para que seja definida
a deficiência mental, temos que pensar em quociente de inteligência, sendo que
esta doença interfere diretamente no funcionamento intelectual de qualquer ser
humano. Porém, o desenvolvimento intelectual não é iguais entre os seres
humanos, alguns sofrem de distúrbios intelectuais que aparecem decorrentes de
causas adversas.
“Deficiência
mental é a designação que caracteriza os problemas que ocorrem no cérebro e
levam a um baixo rendimento, mas que não afetam outras regiões ou áreas
cerebrais.”
Alguns
médicos conceituam-se que todas as pessoas que apresentam um QI abaixo de 70 e
os sintomas venham aparecer antes dos dezoito anos é considerado deficiente
mental.
3-DIFERENÇAS ENTRE DEFICIENTE MENTAL E PORTADOR DE
DOENÇA MENTAL
Quando se fala sobre
deficiência mental automaticamente é associado todos os problemas mentais, porém
á diferenças entre o DEFICIENTE MENTAL e o PORTADOR DE DOENÇA MENTAL
Segundo ao
Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais, a deficiência mental
tem por característica o funcionamento
intelectual significativamente inferior a média e vem acompanhado de limitações
no funcionamento adaptativo em pelo menos duas das seguintes áreas de habilidades:
autocuidados, vida doméstica, comunicação,habilidades sociais/interpessoais,
uso de recursos comunitários, auto suficiência, trabalho, lazer, segurança,
habilidades acadêmicos e saúde. Ocorrendo antes dos 18 anos de idade.
Em contrapartida
a DOENÇA MENTAL engloba uma série de condições, afetando também desempenho na
sociedade, causando alterações de humor, ocasionando uma alteração na percepção
da realidade.
As doenças
mentais podem ser divididas em dois grupos:
Neuroses:
características encontradas em qualquer pessoa, através da ansiedade e medo,
porém de forma exageradas.
Psicoses:
Fenômenos psíquicos anormais, como delírios, perseguição e confusão mental.
Depressão, TOC
(transtorno obsessivo-compulsivo),transtorno bipolar e esquizofrenia são
exemplos de doenças mentais.
As
formas de tratamento também são diferenciadas, pois uma pessoa com deficiência
mental precisa ser estimulada nas áreas em que tem dificuldade e os
profissionais envolvidos são educadores especiais, psicólogos, fonoaudiólogos, e
terapeutas ocupacionais.
Os
psicólogos e terapeutas também participam no tratamento da doença mental, porém
é imprescindível o acompanhamento de um psiquiatra, pois ele é quem coordena o
tratamento, além de definir a medicação utilizada para controlar os sintomas
apresentados pelo paciente.
Sendo assim
conclui-se que a principal diferença entre Deficiente Mental e Doença Mental é
que no primeiro caso ocorre uma limitação
no desenvolvimento das funções necessárias para compreender e interagir com o meio, enquanto no segundo, essas funções
existem, mas ficam comprometidas pelos fenômenos psíquicos aumentados ou
anormais.
Não pode deixar
de ressaltar que as duas podem apresentar juntas em um paciente.
4- OS NÍVEIS DE DEFICIÊNCIA MENTAL
Para determinar
o grau de deficiência mental, existem diferentes correntes, mas as técnicas psicrométricas
são as mais utilizadas para se medir o Q.I e ser feita a classificação do grau
de deficiência do paciente.
Esse conceito de QI foi introduzido por Stern e é resultado da multiplicação por cem do
quociente obtido pela divisão da IM (idade mental) pela IC (idade cronológica).
De acordo com a
Associação Americana para Deficiência Mental e com Organização Mundial de Saúde
os resultados obtidos neste teste de Q.I são traduzidos em cinco graus de deficiência
mental e são distribuídas em grupos sendo eles:
Limite ou bordeline: Recentemente
introduzido na classificação não reúne, ainda, consenso entre os diferentes
autores sobre se deveria ou não fazer parte dela. Crianças que se enquadrem
neste nível, não se podem dizer, que apresentem deficiências mentais porque são
crianças com muitas possibilidades, revelando apenas um ligeiro atraso nas
aprendizagens ou algumas
QI - 68-85
IM – 13
Estádio de
desenvolvimento – Operações
concretas
Ligeiro: Recentemente
introduzido na classificação não reúne, ainda, consenso entre os diferentes
autores sobre se deveria ou não fazer parte dela. Crianças que se enquadrem
neste nível, não se podem dizer, que apresentem deficiências mentais porque são
crianças com muitas possibilidades, revelando apenas um ligeiro atraso nas
aprendizagens ou algumas dificuldades concretas. Crianças de ambientes
sócio-culturais desfavorecidos podem ser aqui incluídas, assim como as crianças
com carências afetivas, de famílias monos-parentais, entre outras, que
apresentam desfasamentos nos aspectos de nível psicológico ligeiro, razões que
justificam estas resistências de consensual idade.
QI - 52-67
IM – 8-12
Estádio de
desenvolvimento – Operações
concretas
Moderado ou Médio: Neste nível estão considerados
os deficientes que podem adquirir hábitos de autonomia pessoal e social, tendo
maiores dificuldades que os anteriores. Podem aprender a comunicar pela
linguagem verbal, mas apresentam, por vezes, dificuldades na expressão oral e
na compreensão dos convencionalismos sociais. Apresentam um desenvolvimento
motor aceitável e tem possibilidades de adquirir alguns conhecimentos
pré-tecnológicos básicos que lhe permitam realizar algum trabalho. Dificilmente
chegam a dominar técnicas instrumentais de leitura, escrita e cálculo.
QI - 36-51
IM – 3-71
Estádio de
desenvolvimento – Pré Operatório
Severo ou Grave: Os indivíduos que se enquadram
neste nível necessitam geralmente de proteção ou de ajuda, pois o seu nível de
autonomia pessoal e social é muito pobre. Por vezes têm problemas psicomotores
significativos. Poderão aprender algum sistema de comunicação, mas a sua
linguagem verbal será sempre muito débil. Podem ser treinados em algumas
atividades de vida diária (AVD) básicas e aprendizagens pré-tecnológicas muito
simples.
QI - 20-35
IM – 3-7
Estádio de
desenvolvimento – Sensório Motor
Profundo: Este nível aplica-se só em caso de
deficiência muito grave em que o desempenho das funções básicas se encontra
seriamente comprometido. Estes indivíduos apresentam grandes problemas
sensórios-motores e de comunicação com o meio. São dependentes de outros em
quase todas as funções e atividades, pois o seu handicap físico e intelectual é
gravíssimo. Excepcionalmente terão autonomia para se deslocar e responder a
treinos simples de auto-ajuda.
Dentro destas
perspectivas apresenta-se um breve esclarecimento referente à independência e
educabilidade da criança portadora de deficiência mental. Segundo Grosam (1983,
cit. por Vieira e Pereira, 2003) existem três níveis de educabilidade dos
deficientes mentais.
QI - Inferior a
20
IM – 0 a 3
Estádio de
desenvolvimento – Sensório Motor
5- O QUE
CAUSA DEFICIÊNCIA MENTAL?
Infelizmente
muitas vezes não é possível estabeler com clareza a causa da deficiência
mental, porém há alguns fatores que podem dar origem a estes casos.
As causas são
divididas em três:
Causas Pré Natais:
Neste caso é
desde a concepção do bebê até o início
do trabalho de parto, podendo ser ocasionado pelos seguintes motivos:
Desnutrição materna;
Má assistência médica à gestante;
Doenças infecciosas: sífilis, rubéola, toxoplasmose;
Fatores tóxicos:
alcoolismo, consumo de drogas, efeitos colaterais de remédios (medicamentos teratogênicos
afetam a estrutura e o desenvolvimento da anatomia),poluição ambiental e
tabagismo;
Fatores genéticos:
alterações cromossômicas (numéricas ou estruturais),
ex. : síndrome de Down, síndrome de Martin Bell alterações
gênicas, como erros inatos do metabolismo (fenilcetonúria) síndrome de
Williams, esclerose tuberosa, etc.
Causas pré-natais:
Estes fatores incidem desde o início do trabalho de parto até o 30º dia de
vida do bebê, sendo ocasionado pelos seguintes motivos:
Má assistência ao parto e traumas de parto;
Hipóxia ou anóxia (oxigenação cerebral insuficiente);
Prematuridade e baixo
peso (PIG - Pequeno para Idade Gestacional);
Icterícia grave do recém nascido - kernicterus
(incompatibilidade RH/ABO).
Causas pós-natais: Estes fatores incidem do 30º dia de vida do bebê até o final
da adolescência, sendo ocasionado pelos seguintes motivos:
Desnutrição, desidratação grave, carência de estimulação
global;
Infecções: meningoencefalites, sarampo, etc.;
Intoxicações exógenas (envenenamento) por remédios,
inseticidas, produtos químicos (chumbo, mercúrio);
Acidentes: trânsito, afogamento, choque elétrico, asfixia,
quedas, etc.;
Infestações: neurocisticircose (larva da taenia solium, popularmente
chamada de solitária).
O atraso no
processo de desenvolvimento dos portadores de deficiência mental pode ser
constatado no nível neuro-psicomotor, quando a criança demora em firmar a
cabeça, sentar, andar, falar. Pode ainda acontecer no aprendizado, com notável
dificuldade de compreensão de normas e ordens, dificuldade no aprendizado
escolar. Mas, é preciso que haja vários sinais para que se suspeite de
deficiência mental e, de modo geral, um único aspecto não pode ser considerado
indicativo de qualquer deficiência.
A avaliação da pessoa
deve ser feita considerando sua totalidade. Isso significa que o assistente
social, por exemplo, através do estudo e diagnóstico familiar, da dinâmica de
relações, da situação da pessoa na família, aspectos de aceitação ou não das
dificuldades da pessoa, analisará os aspectos sócio-culturais. O médico, por
sua vez, procederá ao exame físico e recorrerá a avaliações laboratoriais ou de
outras especialidades. Nesse caso, serão analisados os aspectos biológicos e
psiquiátricos. Finalmente o psicólogo, através da aplicação de testes, provas e
escalas avaliativas especificas, avaliará os aspectos psicológicos e o nível da
deficiência mental. Mesmo assim, o diagnóstico é muitas vezes difícil.
Numerosos
fatores emocionais, alterações de certas atividades nervosas superiores,
alterações específicas de linguagem ou dislexia, psicoses,
baixo nível sócio econômico ou cultural, carência de estímulos e outros
elementos podem estar na base da impossibilidade do ajustamento social
adaptativo adequado, sem que haja necessariamente deficiência mental.
6-DIREITOS FUNDAMENTAIS DO DEFICIENTE MENTAL
Foi criado um
MANUAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA MENTA, que foi a
união das organizações sociais, ADERE ADID, APAE de São Paulo e CARPE DIEM, que
fala a respeito da evolução dos direitos do Deficiente Mental
Neste manual
explica que o deficiente mental também é um cidadão e tem seus direitos assegurados
na saúde, na educação, no transporte, na obrigação da família, aposentadoria e
pensão, Loas entre outros.
DIREITO A SAUDE:
Assim como todas
as pessoas independentes da deficiência mental tem o direito a saúde, incluindo
a assistência médica e medicamentos gratuitos, sendo dever da União, dos
Estados e Municípios prestá-los pois a
Constituição Federal assegura.
O plano de
assistência medica jamais poderá rejeitar a inclusão da pessoa com deficiência
e caso isso aconteça pode ser considerado discriminação
DIREITO Á EDUCAÇÃO:
Independente da
deficiência é assegurado o direito ao estudo a todas as pessoas sendo na rede
publica ou particular e até mesmo cursar uma faculdade.
No artigo 208 da
Constituição Federal é assegurado o direito do deficiente a freqüentar a rede
regular de ensino, sendo ela particular ou pública, incluindo a pré escola,
ensino fundamental, médio e até universitário.
Caso esse
direito não seja respeitado o deficiente pode promover uma ação judicial
contra a escola que não o aceitou para
assegurar o seu ingresso, podendo também efetuar a solicitação para instauração
de inquérito policial, pois a conduta de
não aceitar o deficiente na escola é crime conforme estabelece o artigo 8º, I,
da Lei 7853/89
Art. 2º da Lei 7853 Ao
Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas portadoras de deficiência
o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação,
à saúde, ao trabalho, ao lazer, à previdência social, ao amparo à infância e à
maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem
seu bem-estar pessoal, social e econômico.
DIREITO AO TRANSPORTE
A Lei Federal n°
8899/94 prevê a concessão de passes livres
nos transportes Interestadual das pessoas com deficiência e a Lei Municipal de São Paulo nº 11.250/92
prevê a isenção de tarifa no transporte
coletivo do município.
As duas leis
fundamentam-se na Constituição Federal, sendo que essa isenção das tarifas é
uma das formas de inclusão social; Valendo a pena ressaltar que esta isenção
pode se estender aos pais ou a pessoa responsável pelo mesmo, caso a pessoa com
deficiência não tenha condições de se locomover sozinho.
RESPONSABILIDADE DA FAMILIA
É dever da
família do deficiente mental ampará-la durante toda sua vida, caso isso não
aconteça a mesma será responsabilizada por crime de abandono de incapaz, este
dever decorre da Constituição Federal. O representante legal, ou seja, tutor ou
curador que não lhe dispense os cuidados devidos ou não administre o seu
patrimônio de forma correta poderá perder esta responsabilidade que lhes foi
dada e será responsabilizado criminalmente por apropriação indevida (indébita).
APOSENTADORIA E PENSÃO
Para que o portador
de deficiência tenha direito a aposentadoria ele terá que preencher os
requisitos constitucionais. Já para pensão ele terá direito no caso da morte
dos pais, se menor de 18 anos, ou caso atinja a maioridade, for interditado e
conter o cadastro perante o INSS sendo dependente deles.
Mesmo que o
deficiente trabalhe registrado não perdera o direito a esta pensão.
DISCRIMINAÇÃO
Assim como
qualquer pessoa vitima de discriminação o deficiente mental também poderá
procurar uma delegacia de policia para registrar boletim de ocorrência
contra
a honra ou
racismo e também ingressar com uma ação judicial para obter a devida indenização por danos morais.
LOAS - LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
“É um benefício
da assistência social, integrante do Sistema Único da Assistência Social – SUS,
pago pelo Governo Federal, cuja operacionalização do reconhecimento do direito
é do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS e assegurado por lei, que
permite o acesso de idosos e pessoas com deficiência às condições mínimas de
uma vida digna.”
A Loa trouxe o
beneficio de recebimento de um salário mínimo mensal as pessoas com
deficiência, para que o interessado receba esse beneficio é necessário o
preenchimento do requerimento em um posto do INSS, comprovar a deficiência e
ter a renda familiar c inferior a ¼ do
salário mínimo por pessoa.
7- LEI No 10.216, DE 6 DE ABRIL DE 2001.
Lei criada para
proteger os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e
redirecionar o modelo assistencial em saúde mental.
O primeiro
artigo desta Lei é auto explicativo, os próximos darão continuidade explicando
mais detalhadamente.
“Art. 1o Os
direitos e a proteção das pessoas acometidas de transtorno mental, de que trata
esta Lei, são assegurados sem qualquer forma de discriminação quanto à raça,
cor, sexo, orientação sexual, religião, opção política, nacionalidade, idade,
família, recursos econômicos e ao grau de gravidade ou tempo de evolução de seu
transtorno, ou qualquer outra. ’’
8- Pesquisas de campo
Essa pesquisa
foi feita com os pais dos portadores de deficiência mental, com o intuito de
entender se eles conhecem os direitos assegurados por lei aos portadores de doença
mental e ao deficiente mental e até mesmo aos seus responsáveis.
Nome completo (Mãe): S.R.S
Nome completo (Portador da deficiência): M.R.S 27 anos
Nome completo (Portador da deficiência): M.R.S 27 anos
1°- Ele já nasceu com a
doença?
R: “Não”
2°- Quando foi identificado que ele tinha problemas mentais?
2°- Quando foi identificado que ele tinha problemas mentais?
R:
“Desde os 2 anos fui vendo que ele bebia o fôlego, porém os médicos da época
diziam que era uma forma de chamar nossa atenção, até em que um dia ele desmaiou
e eu resolvi trocar de médico porque não
achava aquela situação normal. Através deste outro médico foi feito vários
exames no qual foi detectado que ele era portador de autismo.”
3°- Qual é o problema
mental que o médico identificou?
R: “Autismo e falta de oxigênio no cérebro.”
4°- Qual o primeiro lugar que a senhora buscou ajuda?
4°- Qual o primeiro lugar que a senhora buscou ajuda?
R: “APAE.”
5°- Quais as formas de ajuda encontrada?
5°- Quais as formas de ajuda encontrada?
R: “A única forma de ajuda que tivemos foi da APAE, que buscava
ele em casa e oferecia tratamento a ele durante todos os dias.”
6°- Quais foram as maiores dificuldades enfrentadas para que conseguissem os devidos atendimentos e que os Direitos garantidos por lei fossem respeitados?
6°- Quais foram as maiores dificuldades enfrentadas para que conseguissem os devidos atendimentos e que os Direitos garantidos por lei fossem respeitados?
R:
“Sempre enfrentamos dificuldade em relação a médicos, pois não temos planos de
saúde e sempre tivemos que recorrer aos SUS, depois de certo tempo na APAE ele
atingiu a idade limite e teve que sair, sendo assim era muito difícil, pois ele
é muito agressivo. Recorremos ao Hospital Psiquiátrico Público de Franca no
qual conseguimos a vaga através da decisão do juiz, pois eles alegavam que o
hospital estava sem vagas.
Recorri
á vários meios de comunicação para conseguir um tratamento ao meu filho, pois
não temos condições de pagar um hospital a ele. ”
7°- A senhora foi orientada sob quais são os Direitos que a lei oferece a portadores de deficiência mentais?
7°- A senhora foi orientada sob quais são os Direitos que a lei oferece a portadores de deficiência mentais?
R: “Sei de alguns direitos sim, mas não sei a quem pedir ajuda,
pois parece que eles esquecem o quanto é difícil essa situação não só para o
doente mental mais também para família.”
Nome completo(Irmã): I.O
Nome completo
(Portador da deficiência): P. S.D.O.
1°-Ele já nasceu com a doença?
1°-Ele já nasceu com a doença?
R: “Não”
2°-Quando foi identificado que ele tinha problemas mentais?
2°-Quando foi identificado que ele tinha problemas mentais?
R: “Depois dos 3 anos de idade, ele teve meningite e ficou com
seqüelas.”
3°- Qual é o problema mental que o médico identificou?
3°- Qual é o problema mental que o médico identificou?
R: “Tem convulsões, epilepsia e ficou com a mentalidade travada
(parada) nos 3 anos.”
4°- Qual o primeiro lugar que a senhora buscou ajuda?
4°- Qual o primeiro lugar que a senhora buscou ajuda?
R: “Minha mãe procurou ajuda em muitos lugares, mas o que me
vem de imediato é o Hospital de Ribeirão Preto HC.”
5°- Quais as formas de ajuda que- lhes foi oferecida?
5°- Quais as formas de ajuda que- lhes foi oferecida?
R: “Muito pouca, quase nenhuma”.
6°- Quais foram as maiores dificuldades enfrentadas para que conseguisse os devidos atendimentos e que os Direitos garantidos por lei fossem respeitados?
6°- Quais foram as maiores dificuldades enfrentadas para que conseguisse os devidos atendimentos e que os Direitos garantidos por lei fossem respeitados?
R: “Graças
a Deus não precisamos muito da ajuda dos outros, sempre nos viramos sozinhos a
única coisa que pegamos são os remédios que o Governo oferece”.
7°- A senhora foi orientada sob quais são os Direitos que a lei oferece a portadores de deficiência mentais?
7°- A senhora foi orientada sob quais são os Direitos que a lei oferece a portadores de deficiência mentais?
R: “Não, tem algum direito fora os remédios?”
Observação: Os entrevistados autorizaram a
publicação desta pesquisa no trabalho.
9- CONCLUSÃO
Compreendemos
que são muitos os direitos assegurados ao deficiente mental e o portador de
doença mental, porém o desconhecimento da sociedade a respeito destes direitos
ainda são enormes.
Através destas
pesquisas tive absoluta certeza que há necessidade de um interesse maior do
Governo com essas pessoas, englobando a sua família, pois na grande maioria das
vezes é necessário que o seu representante legal pare de trabalhar para poder
oferecer um cuidado maior ao deficiente.
E é valido
ressaltar que a família que não tem condição de pagar um hospital acaba sendo
mais prejudicada, pois não tem hospitais suficientes para tantos pacientes.
São vários os
cuidados que essas pessoas necessitam, porém as oportunidades são poucas, sendo
assim tornam-se cada vez mais excluídos da sociedade.
As leis precisam
sair do papel e começar a serem cumpridas, pois essas pessoas precisam ter uma
vida social, digna com seus direitos assegurados e principalmente executados.
10- BIBLIOGRAFIA
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http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/smedh.pdf. Acesso em 20 de Abril de 2013
____. “MANUAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DA PESSOA
COM DEFICIÊNCIA MENTAL” extraído do site:
http://www.mp.go.gov.br/portalweb/hp/41/docs/manual_dos_direitos_fundamentais_da_pessoa_com_deficiencia_mental.pdf. Acesso em 20 de Abril de 2013
____. “ LEGISLAÇÃO” extraído do site:
http://www.senac.br/conheca/DClegislacao.pdf. Acesso em 28 de Abril de 2013
____. “ PRESIDENTE DA REPUBLICA (CASA CIVIL)”
extraído do site:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm. Acesso em 05 de Maio de 2013
___. “ REDAÇÃO TERRA” extraído site:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1979553-EI298,00.html. Acesso em 05 de Maio de 2013
____. “Artigos da Lei 7853” extraído do site:
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/anotada/2704384/art-2-da-lei-7853-89. Acesso em 05 de Maio de 2013
____. “Benefício de Prestação Continuada da
Assistência Social – BPC-LOAS ao idoso e à pessoa com deficiência” extraído do
site:
http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=23. Acesso em 05 de Maio de 2013.